terça-feira, 31 de maio de 2011

Homofobia

Dilma Rousseff suspende distribição de kit anti-homofobia em escolas públicas

O orgasmo é um colapso de prazer que resulta do encontro entre as diferenças da energia substancial do espírito e a energia concentrada da matéria.

A moral e a ética construídas nesse simples e contraditório sistema de fácil equação onde não gosto das coisas, onde gosto de gostar e de nao gostar das coisas, instrumentalizam o orgasmo.

A crença na minha superioridade que armo nesse sistema me traz felicidade.

Quando a moral determina que o orgasmo certo é aquele que privilegia a maioria com conceitos de certo e errado, bem e mal, que regem o comportamento gerado pelo senso comum criam conflitos entre as diferenças que buscam felicidade e jamais querem ser contrariadas.
Os diferentes sustentados pelo senso-comum se beneficiam com a felicidade da superioridade acrescendo valores responsáveis por novas felicidades. Exemplo: Fico feliz quando desqualifico o diferente que gosto de não gostar. O inferior.
Como gosto de gostar e de não gostar das coisas para sentir felicidade. Não gosto de sexo. Gosto do orgasmo e o meu, a moral beneficia afirmando ser o permitido, o certo, o que qualifica o EU e me diferencia do diferente inferior que me faz rir, que me faz querer matar, que me faz crer na minha santidade e superioridade.
Se no lugar do orgasmo, a moral instrumentalizasse a felicidade construída no olfato as regras e a felicidade que constroem o comportamento das massas seriam aplicadas ao olfato.
Sabendo que o DIabo não existe, que o orgasmo é uma manifestação de felicidade alcançado através do encontro entre as diferenças da substancia e da matéria gerando um colapso de prazer e que o mal é a felicidade que sinto quando o diferente sofre, encontro um caminho cognitivo para que se manifeste o comportamento ético de respeito às diferenças tornando-me capaz através de uma outra equação transformar e sentir a felicidade no amor, no respeito e na compaixão às diferenças.

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