sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Tese, antítese e síntese: não gosto das coisas. Gosto de gostar e de não gostar das coisas, logo existo. Existo?

Reflexões: Se amo a arte sou sensível à arte. Amo ser sensível à arte. Amo o amor que sinto pela arte. O amor pelo amor impede amar e transforma a arte em outra coisa capaz de proporcionar a felicidade que sinto no vazio. Já foi dito que Arte é aquilo que um conjunto de diferentes formado por curadores, críticos, galeristas e artistas determinam ser. Concordam? Quanto ao mercado, será que a arte contemporânea pode ser identificada como produto realizador de felicidade dirigido a um conjunto de diferentes, cultos e com poder de compra como no início de sua história? O hermetismo na arte contemporânea envolvendo conceitos e questões filosóficas, do mesmo modo que convida o diferente a refletir, a perguntar ou se aprofundar no tema, sugerindo e apontando outras possibilidades e mecanismos de construção e realização da felicidade; diferencia, separa, exclui, valorizando o produto e mantendo o rico e restrito mercado. Hoje percebemos o aumento da demanda, a busca pela arte como produto realizador de felicidade por diversos conjuntos de diferentes que fazem filas nas portas dos museus, dos centros culturais e de espaços destinados ao universo da arte contemporânea como em Inhotim, onde os ônibus de excursão chegam lotados de diferentes de diversos lugares e cidades de Minas Gerais e de outros estados. Será que arte está na moda? Gostar de gostar de arte me diferencia, torna-me especial? Por que? Se tem algum papel, qual seria o papel da arte além da felicidade que construímos submetidos ao sistema metafísico dominante que cria o eu no vazio?

quinta-feira, 17 de julho de 2014

A felicidade construída na dor do diferente é maior que a contrariedade provocada pela derrota?

domingo, 6 de julho de 2014

Copa, patriotismo, vaias e violência em nome da Felicidade.


Tese, antítese e síntese; não gosto das coisas. Gosto de gostar e de não gostar das coisas, logo existo. Existo? . Seria o patriotismo experimentado no momento da execução do hino nacional, as vaias, a ofensa, (quando ofendo) e a vitória sobre o time rival, felicidade fácil que me diferencia na grandeza exigindo menor esforço e capacidade intelectual? Será que o pensamento que diz: "A natureza é econômica em todas as suas ações" se aplica a estas questões? Bem, se sou patriota amo a Pátria (principalmente na hora do Hino Nacional) e fico feliz com isso. Amo amar a Pátria em que nasci ou escolhi. Amo o amor que sinto pela pátria. O amor pelo amor à Pátria me impede amar a Pátria e transforma a Pátria em outra coisa capaz de proporcionar a felicidade que me diferencia na grandeza construída no vazio. . Sobre a Felicidade construída na ofensa, será que me ofendo com vaias, xingamentos, etc. porque reconheço, valorizo e utilizo a ofensa como instrumento realizador de felicidade fácil? Se fosse possível abrir mão da felicidade construída na ofensa à diferentes, ficaria livre de ser ofendido, sentindo felicidade de um outro jeito? Quando qualifico ou desqualifico Diferenças, afirmo que minha escolha é a certa! "Para o que não pode ser dito deve-se calar." Será? . E a Vitória, pra quem eu torço? O que representa o time rival, fonte de felicidade fácil construída na dor do Diferente? Será que a entrada do jogador da Colômbia no Neymar, é condizente com a máxima do futebol, onde a Felicidade é construída na dor do Diferente? Não existe o bem nem o mal. Existe desejo de felicidade que construo no amor ou na vingança por escolha ou incapacidade. O Mal é a felicidade que sinto quando o Diferente sofre seja quem for o Diferente e o Bem é a felicidade que sentimos no amor, no respeito e na compaixão às Diferenças. Uma curiosidade: Campeonato Brasileiro 2009 Depois de golear o Barueri por 4 a 2 pelo Campeonato Brasileiro e fechar de maneira invicta sua participação no Estádio Olímpico, o Grêmio viveu uma situação inusitada. Em vez de comemorar a vitória deste domingo, grande parte das arquibancadas gremistas entoou o coro “Entrega! Entrega!” enquanto os jogadores seguiam aos vestiários. O pedido é para a última partida do campeonato, que será contra o Flamengo, no Maracanã. Caso os gaúchos sejam derrotados, o troféu nacional fica com os rubro-negros, eliminando assim qualquer chance de conquista do Internacional, principal rival do Tricolor Gaúcho. “A gente sabe que aqui existe essa rivalidade. Nenhum jogador quer ficar marcado por ajudar um grande rival. Se vier a ordem para que a gente jogue, a gente vai jogar, se não vier, paciência”, falou o meia Souza à Rádio Gaúcha em meio a sorrisos. fonte: jornaloexpresso.wordpress.com Como não existe certo nem errado, cada Diferente senti felicidade de um jeito. Amor, respeito e compaixão às diferenças.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

projeto existência - unidade

- ( ) - como? - esquerda e direita unidas. sem certo nem errado, nem o bem nem o mal. em movimento, na construção da felicidade do todo. - mudança de paradigma, despolitização ou utopia?

projeto existência

- ( ) - enquanto insistirmos no discurso que divide e separa, amparados pelo conceito de bem e de mal, para onde iremos? continuaremos nos movimentando em círculo construindo a nossa felicidade no vazio. no confortável lugar do eu. como não existe certo nem errado, cada diferente senti felicidade de um jeito.

projeto existência

- ( ) a criança aproximou-se correndo e perguntou: - você é do bem ou é do mal? depois de inspirar longamente, respondeu: - sou da felicidade.

domingo, 28 de abril de 2013

projeto existência - conversa

- (...) a verdade provocou espanto, contrariedade e silêncio. - quanto tempo durou o silêncio? - tempo?

sexta-feira, 15 de março de 2013

projeto existência - conversa de criança

- será que entendi? somos materialização da felicidade do pai e a felicidade do pai, é centelha da felicidade do instante. - isso!

crianças conversando - projeto existência

- vou falar pra você uma coisa que ouvi meus pais falando mas você não pode falar pra ninguém. - por que que não posso falar? - porque meus pais falam que nem tudo o que escutamos podemos repetir. - os meus nunca me falaram isso! - você pode repetir qualquer coisa que eles falam? - não sei, mas posso perguntar isso pra eles. - será que os meus pais estão certos, ou será que os seus é que estão? - já te falei que não existe certo nem errado. cada diferente fica feliz de um jeito.

thesis, antithesis and synthesis

I don´t like things. I like to like and not like things, therefore I exist. Do I exist ?

tesis, antítesis y síntesis

No me gustan las cosas. Me gusta que me gusten y que no me gusten las cosas, luego existo. Existo?

thèse, antithèse et synthèse

je n’aime pas les choses. J’aime bien aimer et ne pas aimer les choses, donc je suis. Est-ce que je suis ?

projeto existência - feliz?

- cansativo essa conversa, essa imposição da felicidade. festa para celebrar a felicidade, felicidade aqui, felicidade ali, felicidade acolá, todos felizes! uma chatice! quero ter o direito de ficar triste. - feliz?

projeto existência - felicidade, amizade e o vazio

que expectativa de felicidade tenho em relação ao diferente identificado como amigo? de que maneira o diferente deve corresponder as minhas expectativas de felicidade? a realização da vontade ou do desejo que envolve minha expectativa de felicidade é uma condição? como me relaciono com a contrariedade quando a expectativa de felicidade não é correspondida? como julgo o diferente quando minhas expectativas de felicidade não são correspondidas? como analiso minha diferença após o julgamento? amor acaba?

projeto existência - o que é um Imbecil? desconstruindo o bullying

- Minha mãe disse que ofensa não vai ser mais crime. Os neurocientistas descobriram que a gente só se ofende porque fica feliz em ofender. - Como assim? - Pera aí que vou pegar meu bloco de anotações. A criança sai e volta correndo com o bloco - Um diferente quando é chamado de imbecil fica ofendido, mais ou menos ofendido, ou não ofendido. O ofendido é o diferente que se beneficia da ofensa. Utiliza a ofensa como instrumento de prazer por acreditar que existe pior e melhor, certo e errado e alcança facilmente a felicidade ofendendo o diferente que o contraria exaltando e reconhecendo a superioridade de sua própria diferença. O mais ou menos, é o diferente que está em movimento tentando deixar de sentir a felicidade fácil contida na ofensa para sentir felicidade na liberdade de não mais se ofender. O não ofendido, é o diferente livre do prazer e desprazer causados pela ofensa e senti felicidade na liberdade. - Caramba! Isso tem relação com aquela teoria do super-homem que se torna capaz? - Mãnheee!